O que é realmente importante nos tempos atuais? (revisto - Edição Jun.2022)


O que é realmente importante nos tempos atuais?

O que sempre foi: aprender a viver e a morrer.
 
Aprender a viver é aprender a morrer; e aprender a morrer é aprender a viver.

No último minuto da vida, o que está acontecendo ao redor não é tão importante quanto aquilo que está mental e espiritualmente acontecendo com quem está morrendo.
 
As pessoas sempre morreram, independentemente dos tempos serem de paz, de não-paz, ou de guerra: independentemente do cenário, todos enfrentam o último minuto.

Quantos se dedicam a aprender a fazer a passagem? 

Quantos podem afirmar que já aprenderam? 

Quando a passagem é feita, nada do que está acontecendo na Terra importa.
 
Se, por apego, a atenção daquele que faz a passagem está presa em algum assunto mundano (filhos, paixões, terrenos, casas, culpas, vergonhas, etc.), a sua atenção está concentrada numa efemeridade e a sua experiência no pós-desincorporação fica comprometida ao sofrimento, uma vez que está focando a atenção em coisas que não mais fazem parte da realidade experimentada.

É tudo uma questão de foco de atenção: onde está concentrada a mente no momento da desincorporação?

Onde permanecerá concentrada a mente após a desincorporação?

O ego/mente é e está onde a mente/ego se concentra.

A Natureza de Si é o Centro de O que verdadeiramente somos.

A Natureza de Si é uma Centelha do Divino e todas as Centelhas são uma única Centelha.

A Natureza de Si é a Consciência única.

A libertação acontece pela perfeita concentração no Centro de Si.

Con-centro-a-atenção.

Aqui começamos a compreender a guerra mental/espiritual que está acontecendo na Terra: a guerra é pela atenção dos egos/mentes. 

Aquilo onde a mente está concentrada, constitui e alimenta a paisagem mental do ego, logo, a sua percepção da realidade.

Como é a sua paisagem mental quando você se senta, fechas os olhos e contempla seu mundo interior?

Quer saber para onde vai quando desincorporar?

Sente-se durante uma hora em uma sala escura e observe sua mente: você vai para onde você está, mentalmente: não há mistério nisto.

Quanto mais tempo a pessoa fica sentada, observando a sua mente, se familiarizando com o seu mundo mental, o que acontece?

E se conseguirmos focar com perfeita com-centra-a-atenção no Centro de Si?

O mundo é repleto de chamamentos distrativos: as luzes, os sons e os movimentos mundanos cativam a atenção com coisas cada vez mais atraentes e a atenção vai ficando cada vez mais longe da Natureza de Si, até à completa amnésia em relação a Esta.

Algo não-positivo no mundo precisa da atenção mental da humanidade e está a alimentar-se da energia mental desta, afastando-a da Memória de Si.

Memória. 
Mim-mora.

Mas aquele algo não-positivo que se está alimentando da atenção mental da humanidade, não quer qualquer tipo de atenção: quer a atenção triste, depressiva, emocionalmente vazia, que tanto pode ser expressada em elevados picos de êxtase e adrenalina, como em baixos vales de melancolia.

Por isso, a falta de alegria verdadeira e a predominância da dor emocional na cultura globalista do Séc XXI: de uma forma cada vez mais generalizada, os filmes, as séries, os programas televisivos, as músicas, os teatros, as artes plásticas, a arquitetura, etc., estão cada vez mais tristes, emocionalmente pesadas, carentes de alegria verdadeira, incutindo visões de futuro apocalípticas, induzindo vazios existenciais presentes, especialmente aos mais jovens.

A própria ciência niilista coloca a humanidade como sendo um vírus em um planeta que é menos do que um grão-de-areia em um Universo infinito que começou do nada: quer abismo maior do que esta visão cosmológica?

A predominância de cargas emocionais não-positivas na cultura globalista é intencional, ou surgiu espontaneamente no movimento natural das relações humanas?

Os resultados são evidentes: pessoas cada vez mais longe de despertar a Memória de O que verdadeiramente são: Consciência única, sem forma, sem dimensão, sem movimento de forma na dimensão, sem percepção de tempo gerado pelo movimento de forma na dimensão.

O despertar da Memória de que somos todos uma única Consciência, resulta no despertar de Mestres de Si e no despertar do sentimento de União - imagine isto acontecendo em uma massa crítica de pessoas em uma região, em um país, ou no mundo: o que aconteceria?

Mestre de Si com sentimento de União é incontrolável, dificilmente manipulável, desobediente às leis injustas e com isto, todo o sistema de governança de controle e opressão da nova ordem mundial, cai-por-terra.

Isto só ainda não aconteceu de forma generalizada por que maior parte das pessoas ainda está presa nos redemoinhos de atenção gerados pelo sistema, em profunda amnésia de Si mesmas.

O despertar da Memória de que somos todos uma única Consciência - e, consequentemente, o despertar do sentimento de União entre nós - é a única solução verdadeiramente viável para quase todos os problemas humanos.

O despertar da Memória de O que verdadeiramente somos é o início de uma civilização justa, pacífica, amorosa, saudável, sábia e em equilíbrio com a Natureza.

Isto é o que o sistema não quer que lembremos e por isso a guerra mental/espiritual que desvia a atenção da humanidade para a amnésia em relação à sua real Natureza. 

Está mais do que na hora de aprendermos a focar a atenção no Centro de Si, recuperar a Memória de O que verdadeiramente somos e nos familiarizarmos com a nossa real Natureza.

O último minuto chega a todos em qualquer momento, mas neste minuto, agora, ainda estamos vivos e sendo co-criadores de modelos civilizacionais.

Como estamos, individualmente, participando em tal criação? 

Comentários

Postar um comentário