Tecnologia mental


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Bem-vindos a este novo espaço virtual do Canal Daniel Simões. O seguinte texto é o único que ainda não havia sido publicado da série de textos que aqui o antecedem. Todos os textos da série têm vindo a ser alterados e re-publicados, conforme passa o tempo nas percepções e nos entendimentos: são autênticas telas nas quais busco verbalizar uma visão cada vez mais clara da realidade. O próximo texto é, assim, complementado por toda a série de textos já publicados e hoje, estes, sendo aqui re-publicados com profundas alterações e identificados no título com "(revisto - Edição Jun.2022)".

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Imagem: Daniel Simões

A solução para a crise espiritual em que a humanidade se encontra, passará, inevitavelmente, por retirar das nossas vidas, a internet e as coisas digitais, uma vez que estas nada mais são do que um pálido e distorcido reflexo das tecnologias mentais e espirituais. 

Como seria uma linha de desenvolvimento da história humana sem o surgimento da digitalização, da virtualidade e da internet?

Ou será a virtualidade uma inevitabilidade? 

Teria sido possível desviar daquele indeterminado ponto específico da história, a partir do qual, a virtualidade se tornou inevitável, impossibilitando a expressão de uma civilização mais realista, sábia, saudável, em equilíbrio com as forças na Natureza, sabendo distinguir entre aquilo que pode e não pode fazer e aquilo que deve e não deve fazer?

Olhamos em frente e sonhamos uma nova ancestral possibilidade de caminhos, sem internet e sem digitalizações, onde as pessoas utilizam tecnologias mentais e espirituais, com capacidades de realização muito além das capacidades digitais.

Será que o problema de sonhar uma civilização composta de utilizadores de tecnologias mentais e espirituais, está no facto de que, para chegar nesse nível, são precisos fazer certos esforços e sacrifícios, incluindo, olhar para nós mesmos e procurar mudar o que deve ser mudado? 

Talvez a dificuldade mentalmente colocada em tal trajetória civilizacional esteja no facto de que é a Via Maior do Amor que deve ser escolhida, tornando as relações humanas mais transparentes, as pessoas mais difíceis de controlar e manipular e a necessidade de líderes cada vez mais supérflua.

Por que, obviamente, o caminho que nos conduz a uma civilização onde todos estão conscientes de a estarem criando através de tecnologias mentais e espirituais, acontece simultaneamente a um despertar da Memória da real Natureza de Si e da clara percepção da real identidade natural, confrontada com uma identidade jurídica fictícia colada na pessoa aquando o registro do seu nascimento.

Perante a doença espiritual que assola a Terra - óbvia para imensas pessoas e supreendentemente indetectável por muitas mais - algumas me perguntam: qual é a solução?

Maior parte das vezes, esquivo-me do primeiro pensamento que sempre surge na mente e escolho apontar o despertar de Mestre em Si como Luz de orientação nas escolhas a fazer, uma vez que está em cada um, a responsabilidade das suas próprias escolhas.

Muito raramente falo de soluções práticas a nível individual, ou coletivo e menos ainda de soluções geo-políticas, uma vez que os problemas para os quais aquelas são buscadas, são extremamente complexos, envolvem grandes áreas territoriais e imensas pessoas.

Sendo que, cada pessoa, representa um universo em si mesmo, com a sua história, forma particular de pensar, de aperceber a realidade, de escolher e se comportar, quem sou eu para acreditar que posso mudar o pensamento, a percepção de realidade e consequentes escolhas e comportamentos de todas as pessoas envolvidas nas problemáticas geo-políticas, todos os minutos do dia, sem as controlar, oprimir, manipular, ou constranger, a mudar os comportamentos e escolhas que geram tais problemáticas?

Os modelos civilizacionais nascem de dentro do indivíduo, para fora: todos participam deste processo, uns mais conscientes da sua participação na criação do modelo civilizacional em que estão vivendo, outros menos conscientes: os primeiros são, geralmente, mais criativos; os segundos, mais re-ativos e imitadores.

Maior parte da população está na segunda categoria, ou seja, menos consciente do seu papel de criadora do modelo civilizacional em que vive.

Entre aqueles que estão mais conscientes do papel de criadores civilizacionais, poucos surgem chamando todos à consciência: aos que não têm tanta consciência, para terem; e aos que têm mais consciência, para que se unam, chamando os menos conscientes a conscientizar seu potencial de tecnologias mentais e espirituais e lembrando sempre que a via, é o amor, a União.

Sabemos que a solução para as problemáticas nacionais e internacionais começam nas pessoas, em todas as pessoas, no modo como cada uma está criando a civilização, diariamente, na forma como pensa, apercebe, se relaciona, deseja e escolhe todos os dias da sua vida.

A solução para a crise espiritual em que a humanidade se encontra, passa, inevitavelmente, pelo retorno, simultaneamente, à real percepção de Si e consequente conscientização de que somos todos uma única e a mesma Consciência e à recuperação dos conhecimentos das forças da Natureza que mantém e recuperam a saúde física, mental e espiritual: este caminho pode nos devolver a tranquilidade das relações humanas espontâneas e descontraídas, a familiaridade com a Natureza e o re-despertar das tecnologias mentais e espirituais adormecidas. 

Não é um retorno a memórias primitivas e indígenas, como se para trás estivéssemos caminhando, mas um retorno ao despertar da ancestral Memória da real identidade de Si, poderosa, criadora e inspiradora dos sonhados antigos modelos civilizacionais: é um retorno à consciência sobre a real identidade natural de O que somos e o despertar do sentimento de União.

É escolher as tecnologias da Natureza em nós, invés da artificialidade fora de nós. 

O despertar massivo da Memória de O que somos é a cura para a doença mental e espiritual que varre a Terra, uma vez que a real identidade de Si é a própria liberdade de escolher um caminho individual e coletivo, verdadeiramente mais saudável e eficaz: a real identidade natural de O que somos é a liberdade em Si, soberana e auto-reconhecida.  

Usamos celulares, iPhones e toda uma parafernália de tecnologias, quando podíamos estar usando o corpo, a mente e o espírito, para fazer tudo aquilo e muito mais, de forma diferente e bem melhor, o que buscamos fazer com tais aparelhos.

Quem recebe estas percepções está sujeito a ver pipocar em seu pensamento, visões pop, cinematográficas, acadêmicas, alternativas, religiosas, tradicionais e filosóficas, mas atente que falo das reais tecnologias em Si que todos sabemos ter e ser, como uma Memória guardada na Guarnição Divina, escondida pela amnésia incutida por um sistema inteligente, organizado e com agendas, ao qual, não interessa que, aqueles que mantem escravos, recordem o potencial poder que possuem para se libertar, se auto-declarando soberanos e livres.

Despertar a Memória das tecnologias mentais e espirituais da humanidade é ver as crises diluindo e as percepções de realidades de carência desaparecerem, uma vez que a sintonia com a Natureza permite-nos participar na manifestação da abundância que domina a Terra de forma muito mais sábia.

Em um nível talvez inesperado, a solução para a situação em que a humanidade se encontra, passará, inevitavelmente, por retirar das nossas vidas, a internet e as coisas digitais, substituindo-as pela vitalidade do movimento e das relações humanas criadas com tecnologias mentais e espirituais.

Está na hora de despertar a Memória do que sabemos saber: tudo aquilo que fazemos com as tecnologias podemos fazer com os veículos que nos constituem como seres físicos, mentais e espirituais.

Será que as corporações farmacêuticas temem que a humanidade desperte a memória, tanto da tecnologia mental e espiritual de auto-cura, quanto das medicinas naturais?

Será que as corporações financeiras temem que a humanidade desenvolva relações humanas de trocas de abundância, onde não existe necessidade de dinheiro?

E tudo isto já está aqui, em nós, esperando ser desperto e descoberto... mas a hora ainda é de semeadura.

Não existem credos, crenças, ideologias, cosmologias, “ismos”, “logias”, “istas” e “enses” que definam, ou anulem, a Fonte de Vida em nós, com uma qualquer tese, lei, ou mandamento, por que, na verdade, é o que de mais Sagrado existe e está em nós e somos nós, Consciência única e múltipla, Vida, solução da humanidade.

É isto que tem vindo a ser escondido pelos bilionários psicopatas no poder secular, mas temos fome de lucidez e sede de claridade: quantos Mestres foram mortos por revelar tais tecnologias mentais e espirituais e ensinar que, assim como eles, também nós podemos fazer o que eles fizeram?

Muitas pessoas, no entanto, perante o Maior Tesouro que nos caracteriza, escolhem a digitalização como futuro: sofrem de amnésia, ignorância, preguiça, programação mental, manipulação da percepção, medo e escolhem a digitalização como futuro.

Quando temos um mínimo deslumbre do potencial que em nós há, começamos a contemplar outro presente, a escolher outro caminho e a ver outro futuro.

Sabendo da incalculável manipulação mental de que somos alvo e sem sabermos a verdadeira profundidade da ilusão, a última escolha é sempre nossa: Natureza, ou artificialidade e digitalização?

A liberdade está na Memória de poder escolher: é pela liberdade de escolher que estamos vivendo; é o poder da escolha que está em jogo, nesta guerra mental/espiritual que vem acontecendo há tempo demais.

Dentro da força do bem, existem limites para as nossas escolhas?

Alguns de nós buscam ser livres, mas deparam-se com um braço-de-ferro com um sistema que não fornece facilmente cartas de alforria, cada vez mais digitalizado, burocrático, regulamentar e fiscal, dominado por uma rede de bancos centrais e corporações-governo – estas últimas, embargaram quase todos os países do mundo e estão registradas como empresas na Comissão de Títulos e Câmbios (SEC), dos Estados Unidos.

Praticamente, todos os países do mundo que foram embargados por corporações-governo registradas na SEC, são regidos pelo Código Comercial Unificado e financeiramente governados por um banco central submisso ao Processo da Basileia do banco central dos bancos centrais, o Banco para Assentamentos Internacionais (BIS), com sede na cidade da Basiléia, Suíça.

Neste sistema, quando é registrado o nascimento de uma pessoa nos mecanismos da corporação-governo, um cidadão-corporação é criado: qual o significado disto?

Corpo em ação.

Registra-se o corpo e o corpo passa a ser um cidadão-corporação propriedade da corporação-governo, que o obriga a ir para a escola e tomar vacinas até à idade de ser um bom produtor e consumidor de bens e serviços, iludido de que possui propriedade privada.

É o corpo que é registrado e não a verdadeira identidade natural de Si: por acaso alguém sabe qual é a sua real identidade natural para que faça alguma coisa com ela?

O que acontece quando os pais registram as crianças na corporação-governo é que eles criam um personagem jurídico fictício e a corporação-governo torna-se dona dele: a pessoa real é como se não existisse, uma vez que está sempre funcionando como representante deste personagem jurídico fictício.

É por isso que, se o cidadão-corporação não pagar os impostos da sua propriedade privada, pela quais ele tanto lutou, trabalhou e se sacrificou, a corporação-governo confisca-a/rouba-a, seja casa, terreno, meio de transporte, etc., por que nada é seu e tudo está debaixo de contratos, dos quais, o cidadão-corporação não leu as cláusulas.

Escolher, de forma mais profunda, é ter o direito de conhecer tudo o que por direito me é concedido saber pelo poder da pergunta, sem risco de inquietação e intranquilidade por parte daqueles a quem as perguntas são feitas.

As perguntas-base da nossa existência são apagadas da memória bem cedo, quando ainda somos crianças: 

Quem sou? 
O que sou?
O que faço aqui?
Onde estou?
De onde vim?
Para onde vou?

Quando nascemos, já existem diversas caixinhas-resposta prontas para serem abertas quando começarmos a fazer perguntas.

Depois, conforme vamos crescendo, vai ficando cada vez mais bem definido que tipo de assuntos mais nos cativa e mais uma vez, caixinhas-respostas nos são oferecidas, com quase tudo explicado por teorias, teses e ideias.

Se questionarmos demasiado as bases que constituem tais caixas, estamos sujeitos a ser alvo de humilhação, marginalização, ilegalização, criminalização, tortura e morte.

O mundo está como está por que cada pessoa que constitui a humanidade foi, em parte, manipulada a construir os caminhos civilizacionais que nos conduziram até aqui e em parte, responsável por não se questionar até ao fim, nem exigir as respostas para cada uma das perguntas que fez ao longo da sua vida.

Saber quem estamos sendo na história, ou seja, quem estamos sendo no presente e no movimento contínuo de relações humanas e eventos naturais que criam civilizações e culminam no momento atual, é essencial para deslumbrarmos novas possibilidades saudáveis, justas, pacíficas, amorosas, sábias e em equilíbrio com a Natureza.

Quanto mais o sistema de controle insiste na identidade digital, mais surgem pessoas recuperando a Memória da real identidade natural.

Eles querem conectar o nosso cérebro à digitalização, mas cada vez mais de nós estão escolhendo conectar a mente, o espírito e o corpo, na Fonte de Si.

O que escolhemos: a sabedoria para manifestar as naturais tecnologias mentais e espirituais, ou a ignorância preguiçosa e perigosa de delegar tais conhecimentos para tecnologias artificiais, digitais e virtuais?

União é a solução!

Comentários

  1. Meus parabéns por mais esta iniciativa e trabalho,Daniel. Você,com certeza,se supera cada vez que sai de uma nova catarse. Ficou incrível 👏🏻👏🏻👏🏻

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  2. De acordo. Em varios momentos do texto, eu li frases que sinto e ñ sabia como verbalizar...

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  3. Muito obrigada por mais esta partilha. É um texto muito profundo que convida à reflexão de quem quer despertar a memória de si mesmo e criar a sua própria realidade.

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  4. Estupendo texto! Seguimos em frente neste maravilhoso caminho do "despertar da memória de O que realmente somos"! Gratidão, Daniel!

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  5. Tudo que vem do SER, da intuição é profundo e único... sensibilidade aflorada e sentimento de gratidão por esta oportunidade ímpar! 🙏

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  6. Texto esclarecedor . Vamos em frente !

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  7. Só dá para aplaudir, Mestre Daniel, pois disse em palavras poderosas e muito bem escolhidas e acertadas o que muitos intuem e sentem. Juntos somos PODEROSOS e, se impossível num primeiro momento, não será até necessária a proximidade física pois a conexão se faz a um nível mais alto, apesar do trabalho de reconexão ser individual. Gratidão profunda por representar o que realmente somos, Daniel ❣️🙏👏

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