Somos todos Uma e A mesma Consciência - e isto pode ser comprovado pela perfeita concentração no Centro de Si.
O Amor é uma manifestação de Si e só funciona enquanto existe sujeito e objeto.
Como fica isso na unificação da Consciência proporcionada pela concentração perfeita em Si, uma vez que se extinguem o sujeito e o objeto?
O Amor é a verdadeira união entre as mentes ilusoriamente individualizadas, mas na Consciência única, não havendo mente, não havendo sujeito e objeto, não há Amor.
Ainda assim, a Grande Via do Amor é que nos conduz à verdadeira Liberdade em União.
A Consciência parece ser algo vazio, imóvel, chato, sem frutos.
O que estará além da Unificação?
Esta maravilhosa expansão do Ser manifesta-se além dos princípios de forma, de dimensão, de movimento e de percepção de tempo gerado pelo movimento das formas, que regem a realidade apercebida.
Vazio, imóvel e chato, são qualidades que não podem ser aplicadas, uma vez que as mesmas existem baseadas nos princípios da forma, dimensão, movimento e tempo.
Como saber disto ainda em Vida?
Com a perfeita con-centra-a-atenção no Centro de Si.
Algumas pessoas que vivenciaram EQMs (Experiências de Quase-Morte), também tiveram apresentações desta Realidade, sem dimensão, sem forma, sem movimento, sem tempo.
Ter, estar e fazer são transcendidos.
O que existe fora da forma, da dimensão, do movimento e do tempo?
A auto-percepção de memórias, sentimentos, pensamentos e imaginação, não é a única forma de aperceber a existência.
As memórias, os sentimentos, os pensamentos, a imaginação, o movimento de formas em dimensões, são o ego auto-identificando-se com as características-base que constituem sua existência.
Mas, sumindo a dimensão, a forma, o movimento e a percepção de tempo gerada pelo movimento de formas, que existência?
É aqui que qualquer linguagem tri-dimensional falha, uma vez que, também ela, existe nessas bases.
É o foco de atenção do pensamento na auto-identificação com a dimensão, a forma, o movimento e a percepção de tempo gerada pelo movimento de formas, que prendem a atenção egóica em linhas re-encarnatórias.
O espelho não se reflete a si mesmo.
A espada não se corta a si mesma.
O olho não se vê a si mesmo.
O Ser só é apercebido pelo Ser.
Egoicamente, somos pontos referenciais de observação, experimentação e vivência da Consciência única.
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